A paixão cavalga à solta
nas veias da existência
senão a vida desértica
atava uma pedra ao pescoço
todos os dias
punha uma névoa nos olhos
um sabor amargo na boca
um coração
entre sombras
mesmo quando o rio selvagem
do excesso
nos galga as margens
mais vale morrer de paixão
que de mesmice.
Palmela, Setembro de 2008
(Brissos Lino)
Etiquetas: Arte, filosofia, Inéditos, poesia
posted by J.T.Parreira at 2:55 PM
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